domingo, 24 de maio de 2009

Quando Nietzsche Chorou


Absolutamente viciante. Uma história comovente e bem concebida, que oferece ao leitor que gosta de romances de ideias o maior prazer dos últimos tempos.

Friederich Nietzsche, o maior filósofo da Europa, está no limite de um desespero suicida, incapaz de encontrar cura para as insuportáveis enxaquecas que o afligem.

Josef Breuer, médico distinto e um dos pais da Psicanálise, aceita tratar o filósofo com uma terapia nova e revolucionária: conversar com Nietzsche e, assim, tornar-se um detective na sua cabeça.

Pelas ruas, cemitérios e casas de chá da Viena do séc. XIX, estes dois gigantes do seu tempo vão conhecer-se um ao outro e, fundamentalmente, conhecer-se a si próprios.

E no final não é apenas Nietzsche que exorciza os seus fantasmas. Também Breuer encontra conforto naquelas sessões e descobre a razão dos seus próprios pesadelos, insónias e obsessões sexuais.

Quando Nietzsche chorou funde realidade, ambiente e suspense, para desvendar uma história superior sobre amor, redenção e o poder da amizade.

Boas leituras!

Sem comentários: