domingo, 27 de abril de 2008

Nostalgia...


Hoje acordei assim, nostálgica, sem saber porquê...
Saudade de quando tudo era claro e não havia a sombra
de tudo o que existe de ruim no mundo...
Eu não sabia tanta coisa, que hoje sei e faz parte do mundo
que co-habito...Nostalgia?Saudosismo?Masoquismo?
Que importa isso se hoje acordei assim...assim,sem saber porquê...
apenas sei que se pudesse antes, saber o que sei hoje,
teria sorrido mais do que sorri,
teria corrido mais do que corri,
teria sentido tudo mais do que senti,
mais sabem que mais... viveria tudo num segundo,
mas repetiria tudo de novo, e sabem porquê?
Porque se tudo tivesse sido diferente, hoje eu não seria eu
e eu, sou mais eu...porque nem sei ser outra coisa...

Se falasse contigo Hoje dir-te-ia...

Te Ver...

Tributo a Carlos Paredes

A tecnologia não pára,que sirva de exemplo este trabalho que uma artista amiga fez sobre Carlos Paredes.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Fazes muito mais que o Sol...



há qualquer coisa de leve na tua mão,
qualquer coisa que aquece o coração
há qualquer coisa quente quando estás,
qualquer coisa que prende e nos desfaz

fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol

a forma dos teus braços sobre os meus,
o tempo dos meus olhos sobre os teus
desço nos teus ombros para provar
tudo o que pediste para levar

fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais…

tens os raios fortes a queimar
todo o gelo frio que construí
entras no meu sangue devagar
e eu a transbordar dentro de ti

tens os raios brancos como um rio,
sou quem sai do escuro para te ver,
tens os raios puros no luar,
sou quem grita fundo para te ter

fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais…

quero ver as cores que tu vês
para saber a dança que tu és
quero ser do vento que te faz
quero ser do espaço onde estás

deixa ser tão leve a tua mão,
para ser tão simples a canção
deixa ser das flores o respirar
para ser mais fácil te encontrar

fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais…

vem quebrar o medo, vem
saber se há depois
e sentir que somos dois,
mas que juntos somos mais

quero ser razão para seres maior
quero te oferecer o meu melhor
quero ser razão para seres maior
quero te oferecer o meu melhor

fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol

Para ajudar a acabar com a Pornografia Infantil

Caros Amigos,
Está em curso uma petição online para acabar com os sites de pornografia infantil.
A única coisa que vos pedem é para acender uma vela virtual.
O objectivo é acender um milhão de velas em 4 meses.
O link está mais abaixo.
Eu já acendi a minha...
As crianças agradecem. E o resto do mundo também.


http://www.lightamillioncandles.com

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Definitivo...

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Para Reflectir...

A professora do ensino básico Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma
redacção sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles.

No fim da tarde, quando corrigia as redacções, leu uma que a deixou muito
preocupada



O marido que, nesse momento, acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou:

- "O que é que aconteceu?"

Ela respondeu:

"Lê isto."

Era a redacção de um aluno



"Senhor, esta noite peço-te algo especial: transforma-me num televisor.

Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa.

Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta.

Ser levado a sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e ser
escutado sem interrupções nem perguntas.

Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona.

E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo quando está
cansado.

E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de
me ignorar. E ainda que os meus irmãos briguem para estar comigo.

Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para
passar alguns momentos comigo.

E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos.

Senhor, não te peço muito...

Só quero viver o que vive qualquer televisor!"



Naquele momento, o marido de Ana Maria disse:

- "Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais"!



E ela olhou-o e respondeu:

- "Essa redacção é do nosso filho".