sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Hoje como tantas outras vezes...

Foste um cometa
que passou por cá e me levou pra lá
lá para algures, far away de nenhures
quem havia de dizer que tudo foi com um olhar

Nem sei se te apercebeste
se tens noção
ou sequer pensas em mim
e se me guardas em algum sitio dentro de ti

Hoje penso que te devia ter dito:
és especial demais pra mim
quero-te aqui
fica por perto
preciso de ti

Porém achei que para ti seriam apenas palavras
e que as palavras são levadas pelo vento
e estas certamante
seriam vazias de significado

Não te vejo, não te vi.
és poesia do meu olhar,
ilusão do meu sentir...
não te vi, nem te vejo.
fazes-me falta...

Sem ti não ouso ser
ando na periferia do que é viver
a tua imagem está longe
longe do meu ser

A ultima vez que te vi
guardei-te pra mim
como uma ilusão
hoje tenho essa ilusão
a ilusão
do teu cheiro
da tua luz
guardei-te com um sopro
um sopro de vida
um sopro no coração

anda anda ver-me, basta um segundo e devolves-me a vida...

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